É na hora em que recebe uma multa por algo que não cometeu, mas de
um veículo com as mesmas características e placa do seu, que o
consumidor descobre que seu carro foi clonado. Segundo o corregedor-geral
do Detran, o dono do veículo precisa entrar com um processo de investigação
no setor de Anticlonagem para provar que o seu carro é o original. Essas
denúncias possibilitarão a
apreensão de desses veículos.
Há três razões básicas
por trás da clonagem:
- o motorista quer
fugir da multa pecuniária;
- livrar-se dos
pontos negativos na carteira; e,
-
ou “esquentar” um carro roubado:
A clonagem
imperfeita, também chamada de dublê, quando só há a troca da placa,
independentemente da marca e cor do carro, é a mais comum.
A perfeita, quando até
o chassi é remarcado, é crime previsto no Código Penal.
Observação: Anotação de guarda pode trazer erro
Observa-se,
que nem todas as vezes em que o consumidor garante que não estava
no lugar da multa trata-se de clonagem:
- Quando a multa é
aplicada por guardas municipais pode haver erro na anotação da placa ou
da marca do carro. Ou pode haver erro na hora da digitação dos dados.
- Uma das características
da clonagem é que raramente existe apenas uma multa, pois o motorista
sabe da impunidade e comete várias infrações.
- A clonagem também
não dura muito tempo, pois as placas são mudadas para que a fiscalização
não pegue — explica.
Há proprietários de
veículos que recebem multas, consideradas, leves, graves e gravíssimas,
que são aplicadas pelas agentes de trânsito(municipais, estaduais ou
federais). Exemplos: Por não usar cinto de segurança, falar no celular,
manobra perigosa ou retorno errado etc.
E, para surpresa dos mesmos, nunca estiveram no local da multa.
O Detran explica que
o recurso deve ser impetrado nas JARIS Municipais, Estaduais e ou
Federais, ou seja no órgão responsável pela autuação,
que é responsável pela análise e o julgamento dos pedidos de
revisão de multas. O Detran diz que esse tipo de multa é aplicado pelos
agentes de trânsito ou policiais Militares, DAER e ou PRFs, provavelmente
o agente de trânsito trocou uma letra ou número da placa, um erro comum.
Pergunta que fica:
Por que não é feita uma
verificação prévia dos dados antes de enviar a multa para casa do
proprietário do veiculo? Isso evitaria o aborrecimento de perder uma manhã
na fila para pedir a anulação da multa. Além disso, o resultado desse
recurso só sai em 40 dias. Uma espera longa, não?
Órgãos dizem,
que se estas notificações não fossem emitidas seria mais difícil
suspeitar da existência de um veículo clonado, pois muitos casos foram
verificados pelo Detran a partir de encaminhamentos das Juntas
Administrativas de Recursos de Infrações (Jaris).
Muitos agentes de trânsito
somente copiam(errado) a numeração alfanumérica da placa. E depois para
facilitar o preenchimento a Notificação por infração de trânsito,
buscam os do veiculo sobre a placa copiada no sistema informatizado do
DETRAN, a que tem acesso. E,
se copiaram as placas erradas, o proprietário do veiculo desta placa paga
o PATO... O recurso é indeferido