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Golpes e Fraudes mais Freqüentes

Fique Atento!

 

Proteja-se dos vigaristas

Quando a esmola é demais o santo desconfia? Nem sempre. É cada dia mais difícil achar alguém que não tenha caído pelo menos alguma vez em um conto-do-vigário. Existem dezenas de golpes sendo aplicados na praça e o número de vítimas aumenta a cada ano. Os lesados poderiam ser em maior número se as pessoas não tivessem vergonha de registrar o caso em uma delegacia.

Todos os dias acontecem  novos golpes. Muitas vezes, os contos antigos retornam com nova roupagem, como os que estão sendo praticados com a ajuda da tecnologia. "Antigamente, bastava uma boa lábia para ludibriar alguém". "Agora, os bandidos usam celular, computador, internet, fax, anúncios classificados".

Na maioria das vezes, o que faz um crime desses dar certo é o fato de muita gente querer se dar bem com um negócio da China. "Ou é por ganância ou por ingenuidade". "Alguns são fraudes cometidas para perpetrar um crime em seguida." Um dos golpes mais antigos, aplicado sobretudo em comerciantes, é o do dinheiro falso. Estelionatários usam o nome do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para tirar dinheiro de parentes de aposentados recém-falecidos. Esses são alguns dos principais golpes descobertos por TUDO num levantamento inédito. 

Observação importante - Ninguém dá nada a ninguém. Desconfie de pessoas que lhe oferecerem vantagens demais num negócio. É golpe.

 

1.   Abertura de conta corrente com documentos falsos - Estelionatários bem vestidos e de boa aparência procuram agências bancárias propondo abertura de uma conta corrente, apresentando carteira de identidade, CPF, contracheque e comprovante de residência falsos, e após análise e aprovação pelo Banco, solicitam cheque especial ou empréstimo que é concedido. Após desaparecem, não sendo localizados nos endereços e referências fornecidos, vez que são falsos. Como evitar - A gerência do Banco procurado deverá checar todas as informações apresentadas pelo pretenso cliente, verificando junto ao órgão ou empresa onde a pessoa diz trabalhar se realmente ela pertence aos quadros funcionais da empresa ou repartição, bem como averiguar na Receita Federal, o número do CPF apresentado e, em caso de dúvida, entrar em contato com esta Delegacia Policial.

2.      Aliança — O vigarista derruba uma aliança no chão e fica por perto. Uma pessoa a encontra e o golpista chega perto para dizer que achou a outra e oferece por uma pechincha. Sem desconfiar, a pessoa compra bijuteria por preço de ouro.

3.      Aplicação financeira — Acontece, em geral, às sextas-feiras. Uma moça simpática telefona avisando que você foi premiado em um sorteio de uma aplicação bancária. Ela diz que pode transferir o dinheiro do prêmio para a sua conta. Basta confirmar alguns dados. Sem perceber, no meio de um longo questionário, você passa também a senha bancária, que os bandidos usam para sacar dinheiro da sua conta.

4.      Aposentados — Pessoas que se dizem funcionários de associação de servidores aposentados abordam velhinhos na saída de bancos, agremiação de categorias e até mesmo na casa do pensionista. A história convence quando o malandro revela que o aposentado tem direito a receber reajustes atrasados. Para agilizar o processo, basta que ele faça um depósito de 10% do valor. Por exemplo: promete-se R$ 30 mil e exige-se o depósito de R$ 3 mil. O dinheiro novamente evapora.

5.      Arara — O golpista abre uma firma fantasma em endereço alugado e começa a comprar produtos de uma empresa qualquer. Os primeiros pagamentos são feitos corretamente e os pedidos aumentam. O último pedido é fenomenal. Animado com o novo comprador, o empresário manda entregar a grande compra na "empresa" do oportunista e facilita o pagamento. Só que o depósito, dessa vez, é feito com cheques roubados.

6.      Bilhete premiado — O estelionatário finge ser uma pessoa humilde e ingênua, com um bilhete premiado nas mãos, falso, é claro. Com lábia, o falso matuto vende o bilhete fajuto para o otário da hora.

7.      Boa aparência — O ladrão rouba um carro de boa marca, de preferência importado, veste-se bem, com terno e gravata e buzina na portaria de um prédio chique e, com pose de bacana, entra tranqüilamente na garagem, já que o porteiro não desconfia do "patrão". Aperta a campainha e faz a festa.

8.      Boa noite Cinderela - Moça ou rapaz falante e de boa aparência se aproxima da vítima, que normalmente está em um bar ou restaurante, iniciando um bom "papo". Sugere um encontro mais íntimo, normalmente no apartamento da vítima ou num hotel. Lá, convida para uma bebida e introduz no copo uma droga que provoca sono profundo. Leva tudo o que puder da vítima. Para roubar, o criminoso mistura remédio para dormir na bebida da vítima, geralmente em bares. Foi lançado nos anos 90 e era praticado, em geral, contra homossexuais. Agora, as mulheres também são vítimas. Quando a pessoa está desacordada, ele saqueia a casa ou a carteira e a vítima só vai perceber no dia seguinte que foi roubada.

9.      Bônus — O estelionatário entra em contato com quem já foi cliente de uma companhia seguradora, dizendo que a pessoa tem direito a receber um bônus. A polícia acredita que quem passa essas informações são funcionários ou ex-funcionários. Em troca, ele pede 5% do valor total. Nesse caso, o depósito bancário é efetuado e o beneficiário fica feliz da vida, entregando o dinheiro. O problema é que o depósito da vítima foi realizado por meio de um cheque roubado, que acaba sendo estornado.

10.  Carro novo — Um anúncio promete um carro novo com preço abaixo da tabela. As condições de pagamento são irresistíveis e o golpe é feito por intermédio de um telefone celular (sempre ele). O estelionatário se passa por empregado de uma montadora e dá um telefone falso da empresa, no qual atende uma secretária eletrônica como se fosse um escritório. O interessado recebe um documento (falso) por fax com o logotipo da empresa e as especificações do veículo e cobra um depósito urgente para garantir o negócio da China. Depois que o dinheiro entra na conta, o malandro desaparece.

11.  Carro novo baratinho - O empresário paulista Ronald Kuntz, dono da Brasmarket, empresa de pesquisa de mercado, por pouco, muito pouco, não caiu em um desses golpes muito bem montados com a ajuda da tecnologia. Kuntz procurava uma perua Blazer e a encontrou em um anúncio de classificados de jornal por um preço bastante atrativo. "Bem abaixo da tabela na época", conta. Ele ligou para o número de celular anunciado e, depois de alguma conversa, os salafrários o passaram um telefone fixo para que Kuntz mandasse um fax com cópias da maioria de seus documentos pessoais. O empresário teria também de depositar um sinal para fechar o negócio em uma conta corrente. Se o carro custava R$ 40 mil, por exemplo, ele teria de depositar R$ 4 mil. Kuntz disse que ia pensar e ficou de ligar no dia seguinte. Foi a sua sorte. Com o desconfiômetro ligado, ele pediu para ver o veículo antes de depositar o valor. Insistiu, insistiu e começou a perceber que os golpistas começaram a enrolar. Enrolaram tanto que desapareceram da face da terra. Depois, todas as vezes que ele tentou ligar para o telefone do anúncio, uma voz eletrônica dizia que aquele número não existia. Era mais um golpe e, graças a intuição e bom senso, o empresário escapou.

12.  Cartão - O estelionatário adquire um cartão em branco com tarja magnética. De posse dos dados da vítima, como número da conta-corrente ou do cartão de crédito e senha, monta outro cartão, e efetua compras mediante a falsificação da assinatura da vítima no comprovante de débito.

13.  Cartão "engolido" O golpista introduz uma armadilha na máquina de atendimento para impedir a saída do cartão do banco. Depois de observar a senha da vítima e de esperar a saída dela da agência, recupera o cartão, saca o dinheiro e foge. Por isso, sempre que a máquina engolir o cartão, cancele-o na hora. 

14.  Cartão chegou sem ter sido pedido - O consumidor não deve pagar nada. A empresas estão proibidas de enviar cartões para quem não pediu.

15.  Cartão clonado por chupa-cabraOutro perigo é ter o cartão de crédito ou de débito automático clonado naquelas maquininhas falsas de leitura magnética, as populares chupa-cabras que, com a ajuda de um chip grava os dados de cartões do cartão. Para a duplicação é um passo. 

16.  Cartão com a tela aberta - O estelionatário trava as teclas de operação do caixa eletrônico e quando a vítima se aproxima e introduz o cartão na máquina, digitando a senha e solicitando o serviço desejado (saque, extrato, transferência eletrônica, etc.), não consegue efetuar a operação. O estelionatário, de pronto oferece ajuda, orientando a vítima a retirar o cartão e procurar outro caixa disponível, já havendo memorizado a senha. A vítima se dirige a outro terminal, não encerrando a operação, deixando a tela do computador aberta, com seus dados bancários. O estelionatário destrava as teclas, e efetua saques na conta corrente da vítima.

17.  Cartão trocado - O estelionatário, passando-se por cliente, fica na fila do caixa eletrônico e oferece ajuda à pessoa que apresenta dificuldades em operar a máquina, normalmente idosos. Ensina como operar o caixa eletrônico e memoriza a senha digitada pela vítima. Retira rapidamente o cartão, trocando-o por outro da mesma agência. A troca de cartões só é percebida tempos depois e, nesse intervalo, o estelionatário já efetuou vários saques na conta corrente da vítima.

18.  Cartões duplos ou cópias clonadas - Os malandros imitam as imagens impressas e gravam os dados copiados de um cartão válido. Eles só não fazem a gravação magnética. Para descobrir o golpe, o vendedor tem que ficar atento ao cartão. Normalmente, essas cópias são de qualidade inferior aos originais. Por isso, fique de olho na tarja de segurança do cartão, nas letras, nas figuras e, principalmente, no holograma – que é aquela figura quase sempre colocada acima da marca do cartão, reflexiva, e que muda conforme a posição em que se olha. Conferir a assinatura não resolve, porque é o bandido que a faz. Uma outra forma – um pouco mais sofisticada : o malando, além de falsificar os dados, conforme o que descrevemos acima, grava os dados da tarja magnética. Esse jeito de falsificar exige equipamentos. Mas é fácil para quadrilhas especializadas. Nesse caso, só a senha do cartão não é copiada. Dessa maneira é  mais difícil se descobrir a imitação do cartão.

19.  Celular — É bem manjado, mas continua acontecendo. A pessoa entra no caixa 24 horas e, ao tentar tirar dinheiro, o cartão fica preso na máquina. O golpista, que já estava ao lado, entra falando no celular, fingindo estar com o mesmo problema. Na linha, um falso atendente e comparsa do malandro registra a senha da vítima e o dinheiro, adivinhe? Desaparece.

20.  Celular clonado - O estelionatário, passando-se por funcionário da empresa concessionária de telefonia celular, liga para o telefone celular da vítima dizendo que foi detectado um defeito. E pede à vítima que digite um número por ele fornecido. Com esta simples ação, ele clona o número da linha e a utiliza de forma indiscriminada, realizando ligações interurbanas e internacionais. A vítima somente percebe o golpe quando recebe a conta telefônica.

21.  Cheque resgatado — O golpista fica de olho em mulheres que entram em cabeleireiros e lojas. O bandido espera a pessoa sair e entra no estabelecimento, se apresenta como motorista da vítima, e diz que a patroa se enganou ao fazer cheque, dando um outro (roubado) em troca. O dono do salão ou da loja entrega o cheque bom e fica com o falso. Outra versão do golpe é o picareta trocar o cheque por dinheiro e alterar o valor de R$ 50 para R$ 500.

22.  Clonagem de telefone celular Os larápios captam, com uso de equipamentos sofisticados, o número de série eletrônico de um telefone em uso e copiam os dados para outro aparelho. Dessa forma, passam a existir dois telefones com a mesma identificação. A empresa operadora do serviço consegue perceber o problema quando começam a aprecer duas ligações simultâneas do mesmo assinante. E o valor da conta, claro, vai para o espaço.

23.  Compra de kit — Uma empresa, que se diz estrangeira, coloca anúncios em jornais prometendo aos incautos que a partir de um investimento de R$ 100 na compra de um kit para "cuidar" de uma colônia de lactobacilos, seria possível faturar R$ 3 mil. Segundo essa empresa, os lactobacilos seriam usados na produção de cosméticos em outro país e o Brasil teria sido escolhido por ter mão-de-obra barata. As primeiras pessoas receberam o dinheiro para fazer propaganda boca a boca do negócio da China, mas as outras milhares... 

24.  Consórcio de casa própria - Empresas fictícias anunciam nos classificados de jornais da cidade consórcios de casas próprias ou financiamentos para reformas de imóveis, induzindo a vítima a ingressar em grupos do consórcio, mediante o pagamento antecipado de taxas de administração, de contrato, e outras equivalentes aos valores desejados do financiamento, bem como o pagamento mensal de cotas pelo período mínimo de doze meses. Decorrido o prazo para o recebimento do imóvel ou o financiamento para reformas, a “empresa” simplesmente fecha as portas e seus proprietários desaparecem com todo o dinheiro arrecadado. Como Evitar  - Antes de preencher qualquer proposta visando a integrar um grupo de consórcio manter contato com o PROCON, DECON e Banco Central, visando buscar informações quanto à idoneidade e legalidade da empresa prestadora do serviço, juntando documentos que possam futuramente comprovar toda a transação realizada.

25.  Consórcio premiado Anuncia-se a venda de consórcios sorteados. De carro, casa, equipamentos eletrônicos etc. O vigarista anuncia dois telefones: um fixo que funciona como fax e um celular pré-pago ou roubado. Pelo fax, ele passa o xerox de seus documentos pessoais e deposita uma taxa em uma conta aberta (com nome falso) para garantir o negócio. Feito isso, os telefones não mais atendem e o veículo jamais é entregue.

26.  Conto do paco “cheque achado” ou “pacote de dinheiro” - Os estelionatários observam que determinada pessoa saca elevada quantia em dinheiro em um banco e a seguem. Um deles deixa propositadamente cair uma folha de cheque de alto valor, ou um pacote de dinheiro falso, visando chamar a atenção da vítima, que apanha o cheque ou o pacote e devolve ao estelionatário, que segue a sua frente, pensando estar ajudando. O outro estelionatário, que já havia planejado o crime, aproxima-se e diz que também viu o acontecido. Neste momento, o estelionatário “descuidado” se diz agradecido e oferece uma recompensa à vítima e ao comparsa, dizendo que eles deverão comparecer a um escritório, levando um bilhete para receber dita recompensa. Entretanto, solicita à vítima que deixe a bolsa com todo o dinheiro que tiver, como garantia de seu retorno. A vítima entrega sua bolsa com dinheiro e vai buscar sua gratificação, ao ser incentivada pelo outro estelionatário que simula a entrega de alta quantia em dinheiro. Somente percebe que foi vítima de um golpe quando os estelionatários já desapareceram. Como evitar - Jamais confie em estranhos que lhe abordem na rua, entregando sua bolsa, contendo documentos e dinheiro.

27.  Corretor de imóveis Outra versão para assaltar casas e apartamentos. O vigarista se faz passar por corretor e, ao lado de um cúmplice travestido de cliente, consegue autorização do porteiro para entrar no prédio e visitar o imóvel. Ele tem as informações sobre o imóvel, pois ligou antes para a imobiliária. E aproveitam para bater no vizinho...

28.  Corrida paga com cheque —  Cuidado ao emitir cheques em táxi.  Você costuma pagar corridas de taxi com cheque? Não há problema nisso, mas evite usar a caneta que o motorista lhe oferecer. Pode ser um golpe. É aplicado por motoristas de táxi desonestos. O passageiro tenta pagar o que deve com dinheiro, o taxista diz que não tem troco e sugere que a corrida seja paga com cheque. Gentil, ele oferece uma caneta para a pessoa preencher a folha. Na pressa de sair, o passageiro não percebe que se trata de uma daquelas canetas cuja tinta porosa sai com uma solução química. E, quando o cheque cai na conta, o susto: o valor foi alterado e a corrida de R$ 10 virou R$ 100, de R$ 50 virou R$ 500, por exemplo.

29.  Cota premiada de consórcio Por intermédio de anúncios em jornais e revistas, o estelionatário se diz interessado em vender cotas sorteadas de consório com preços abaixo do mercado. A vítima deposita uma taxa em uma conta corrente ou um adiamento. E nunca mais vê o dinheiro.

30.  Dicas aos comerciantes – a) Ao receber cheques verifique a assinatura com o documento apresentado, telefone para a residência ou número mencionado e não aceite cheques de terceiros.  b) Os cartões de crédito devem ser verificados também. Verifique se não há bloqueio junto à administração ou peça o telefone para contato com o proprietário do cartão. c) Devolva ao cliente o carbono com os dados para que ele rasgue. A transparência é fundamental. d) Não deixe o estabelecimento comercial com um só funcionário atendendo o balcão e o caixa. Pode ser um chamariz para o ladrão ou estelionatário. e) Cheque todos os dados cadastrais do cliente, antes de entregar a mercadoria. Caso não seja possível, solicite referência pessoal, fazendo contato de imediato com o número informado. f) Não aceitar cheques previamente assinados ou preenchidos. Caso aceite, solicitar a assinatura no verso, idêntica à constante da identidade. Lembre-se: o cheque deverá ser endossado somente uma vez. g) Jamais deixe de consultar os órgãos de proteção ao crédito. h) Caso identifique atitude suspeita por parte de um provável “cliente”, acione o segurança do estabelecimento ou até mesmo a Polícia

31.  Dicas bancárias - 1 - O número de sua conta e senha bancárias são sigilosos, não deixe que pessoa alguma tome conhecimento; 2 - Procure variar horários para realizar operações no caixa eletrônico, evitando a rotina. 3 - Não carregue dinheiro ou cheque nos bolsos da roupa ou em mochila nas costas. Traga-os em pochete, na frente. Procure estar com as duas mãos desocupadas. 4 - Porta de banco é ponto de ladrão, cuidado! Este é um local onde tudo pode acontecer. 5 - Estando na fila, despreze todo tipo de aproximação com estranhos. Cuidado com as cortesias. 6 - Funcionário da casa, mesmo estando com crachá, deve ser visto com cautela. 7 - Jamais saia do banco com qualquer pacote nas mãos, pois chama atenção dos golpistas. 8 - Ao fazer pagamentos, veja se todos os canhotos foram autenticados ou carimbados pelo funcionário da agência. 9 - Ao pegar seu extrato, verifique minuciosamente todos os lançamentos e, em caso de dúvidas, procure imediatamente o gerente. 10 - Se extraviar, ou algo errado ocorrer com seu cartão bancário, promova urgentemente seu bloqueio e comunique o fato à Delegacia mais próxima.

32.  Dinheiro falso — Notas de 10, 50 e 100 reais são as mais falsificadas no Brasil. Preste atenção no tipo de papel e se há borrões de impressão. Ter marca d'água é garantia de valor.

33.  Emprego — O estelionatário descobre o endereço ou o telefone de uma pessoa desempregada e entra em contato dizendo que ela foi indicada para uma vaga. O salário é bom, R$ 2 mil. O golpista dá o endereço da falsa empresa e diz para o candidato depositar R$ 500 para a compra dos uniformes, de verão e de inverno, que serão entregues à vítima no dia em que ela supostamente começar no emprego. O fim é sempre o mesmo, você já sabe.

34.  Empréstimo — O golpista anuncia nos classificados de jornais empréstimos de R$ 10 mil a R$ 200 mil, a juros baixos e com parcelamento a longo prazo. Sem fiador. O interessado liga para o telefone anunciado, geralmente um celular pré-pago, sem registro, ou mesmo roubado. Para ter liberado o dinheiro, o cliente precisa apenas depositar uma quantia em uma conta corrente, sob o pretexto de pagar as despesas bancárias. Dançou. Uma vez feito o depósito, o vigarista some e dificilmente a polícia consegue localizá-lo porque a conta bancária, claro, também é aberta com documentos falsos ou roubados.

35.  Entregador de pizza É um dos mais freqüentes e têm variações como entregador de flores e carteiro. O falso entregador consegue chegar até a guarita do prédio, rende o porteiro e libera a entrada para os comparsas.

36.  Extravio de cartão de crédito A pessoa rouba do carteiro ou da caixa de correspondência da residência as cartas de banco com o cartão de crédito. Eles são clonados e depois enviados ao proprietário, que nem desconfia até receber o primeiro extrato. O golpista ainda telefona para a vítima passando-se por funcionário do banco pedindo que ela confirme o número da senha.

37.  Falsas ações — Os trambiqueiros se fazem passar por empresários, andam de carros importados e se hospedam em hotéis de luxo para impressionar as vítimas e fazer contatos profissionais. Levantam o nome de pessoas que possuíam ações de empresas de diversos ramos, ativas ou não. Depois entram em contato com elas dizendo que um representante da firma deles irá procurá-la para conversar, já que uma empresa internacional quer comprar as ações. Depois do primeiro encontro, o golpista diz que o negócio só pode ser fechado se a vítima comprar mais um lote de ações para vender um pacote fechado aos gringos. Os novos papéis são falsos e a vítima, claro, só poderá reclamar ao bispo.

38.  Falso mago — O malandro se faz passar por mago e anuncia seus serviços em revistas e jornais. Quando o cliente liga, ele pede o depósito de uma quantia para poder marcar a consulta, que nunca é realizada. Nessa operação, o salafrário coleta várias informações do cliente e mente ao dizer que colabora com uma entidade de crianças carentes. O segundo passo do golpe é pior. O cliente lesado recebe, um tempo depois, uma carta avisando que ele teria sido sorteado e ganhado R$ 10 mil. Só que, para receber a grana, precisa depositar 1% do valor do prêmio.

39.  Falso mecânico — O golpista inventa um defeito no automóvel da vítima que está trafegando nas ruas ou pede para o motorista parar por causa de uma "estranha fumaça". Há casos, por exemplo, de pessoas que colocaram sacos de estopa no escapamento do carro. Na seqüência, surge um falso mecânico, que se oferece para resolver o problema que não existia. O escolhido, claro, morre com uma grana.

40.  Falso padre — Perto de igrejas o larápio se veste de padre, e, quando os fiéis estão a caminho de casa, os aborda e se oferece, com uma lábia convincente, a benzer a casa da vítima por uma módica quantia.
Falso site — Estelionatários cibernéticos criam um site parecido com o dos bancos. Sem perceber a farsa, você digita seus dados e a senha. E depois eles fazem a festa.

41.  Falso vendedor de passagensO malandro entra em ação vendendo passagens com desconto. O bilhete, claro, é falso. Mas o golpe é bem planejado e muitos usam o uniforme das empresas de transporte. 

42.  Fraude bancária com transferência eletrônica -  O estelionatário liga para um correntista de um determinado banco, passando-se por gerente ou funcionário da tesouraria, informando-o de que existe um saldo a ser creditado na conta da vítima, referente a erros contábeis quando do desconto do CPMF. O golpista solicita que a vítima digite pelo computador ou no próprio telefone o número de sua conta corrente e da senha, que é gravada pelo estelionatário. De posse de tais dados, efetua transferências via internet de todo o saldo existente na conta da vítima para uma outra conta-corrente aberta com documentos falsos ou pertencentes a “laranjas” para o recebimento dos depósitos. Como evitar - Jamais forneça senha, CPF, número de conta corrente ou qualquer dado pessoal pelo telefone. Ao receber um telefonema de pessoa se dizendo funcionário da agência bancária na qual você possua conta corrente ou de qualquer outra, solicitando dados pessoais ou bancários, não os forneça. Desligue o telefone e imediatamente entre em contato com sua agência, por meio de telefones existentes no talonário de cheques.

43.  Golpe boa noite Cinderela - Moça ou rapaz falante e de boa aparência se aproxima da vítima, que normalmente está em um bar ou restaurante, intensificando um bom “papo” e, ao final da noite, oferece um chiclete ao novo amigo ou amiga, no qual contém uma droga ainda não identificada. Depois de alguns minutos da ingestão da substância, a vítima entra em sono profundo, assim permanecendo até por mais de um dia, tornando fácil a subtração de objetos, como carro, jóias, dinheiro e cartões de crédito. Outras vezes, a droga utilizada na ação delituosa é posta dentro de uma bebida, que ao ser ingerida pela vítima causa coma e sonolência de imediato, tendo seus pertences subtraídos. O criminoso que não consegue drogar a vítima usa de violência para que ela forneça a senha, possibilitando os saques em sua conta-corrente. Como evitar - Não se deixar levar pelas aparências, pois moças e rapazes bonitos podem esconder um delinqüente. Não aceite ofertas de cigarros, balas, chicletes e muito menos de bebidas. Fique sempre atento às conversas e pessoas que estejam ao seu redor ou que lhe solicitem algo. Evite receber pessoas estranhas em sua casa. Não se exponha inutilmente. Todavia, se recebê-las em sua casa, o faça de forma que sejam vistos pelo zelador, porteiro ou vigia, bem como anote o número da placa do carro utilizado pelo desconhecido, ou quaisquer dados que possam identificá-lo futuramente.

44.      Golpe da capemi, montepio e entidades assemelhadas - A vítima recebe um telefonema do estelionatário, que se atribui à qualidade de funcionário de associações ou empresas de previdência privada, informando que existe um saldo em sua conta corrente e oferecendo o saque imediato, mediante o depósito correspondente ao pagamento de dez por cento do valor que a vítima tem a receber, em conta corrente indicada pelo estelionatário. Após estar de posse de todos os dados da vítima como nome, CPF, endereço, número da conta, etc. o estelionatário deposita na conta corrente da vítima um cheque furtado/roubado, que fica bloqueado por mais de vinte e quatro horas. A vítima verifica por intermédio de seu saldo que o depósito do valor informado pelo estelionatário foi realizado. Efetua, então, o depósito na conta do estelionatário e após alguns dias verifica que o cheque depositado em sua conta foi devolvido por ser produto de furto ou roubo. Como evitar - Jamais informe seus dados pessoais ou de sua conta corrente a estranhos, ainda que visando receber valores que porventura tenha direito. Verifique sempre se aquela pessoa que se identifica como funcionário realmente pertence à empresa ou instituição referida, inclusive com o auxílio da lista telefônica, entrando em contato direto com a empresa ou instituição.

45.      Golpe da clonagem do telefone - Um dos integrantes da quadrilha liga para casa da vítima, ou para o telefone fixo ou celular, e diz que é do Departamento Técnico da empresa telefônica. Perguntam se o telefone dispõe de Serviço de Discagem por "Tom". Com a desculpa que necessitam testar, lhe pedem para discar "90#". Uma vez executada esta operação, o golpista informa que não há nenhum problema com seu telefone, agradece a colaboração e desliga. Quando termina este procedimento, o dono do telefone acabou de habilitar sua linha telefônica como receptora a quem lhe chamou anteriormente, isso é para o golpista. Em linguagem popular chama-se "CLONAGEM", ou seja, uma copia fiel de alguma coisa, neste caso, uma cópia fiel de sua linha telefônica.  O pior é que isto significa que daí em diante, todas as ligações feita pelo golpista a partir desta clonagem, serão debitadas EM SUA CONTA DE TELEFONE. Como Evitar - Isto está ocorrendo nos telefones fixos - comerciais ou residenciais - e nos celulares. Até o momento as companhias telefônicas não sabem como parar, detectar ou evitar a fraude. Por isso é importante que todos que tenham telefone fixo ou móvel fiquem atento e não atendam o pedido de teclar números ou siglas nos seus aparelhos, e digam que vão falar com o suporte técnico da Telefonica para fazer o teste. Mas atenção, ligue para o número que a concessionária divulga em sua conta telefônica e não aceite o número fornecido pelos golpistas. A única maneira de evitar o golpe e que sua linha telefônica seja clonada, é desconfiar das ligações de suporte técnico e não atender o que pedem.

46.      Golpe da solidariedade - Nílson Pereira José Venâncio, empresário paulista, caiu duas vezes no mesmo golpe. "Eu estava parado em um semáforo quando um homem com as mãos sujas de graxa bateu no vidro. Garoava e notei que ele havia deixado carro com o capô aberto em cima da calçada. Ao lado do carro, tinha um mulher carregando um bebê. Ele me disse que estava sem dinheiro e sem cartão e me pediu R$ 30 para tirar a mulher daquela situação. Depois pediu meu telefone e a minha conta para depositar o dinheiro no dia seguinte. A outra vez aconteceu no aeroporto. Esperava o motorista da empresa quando um cara se aproximou e disse que tinha acabado de chegar, mostrou uma passagem, que tinha de ir para casa. Exibiu o cartão do banco com uma ponta quebrada, disse que precisava de R$ 20 e que no dia seguinte faria um cheque avulso no banco e devolveria o dinheiro. Agora, vou desconfiar até da minha sombra. Se alguém estiver em dificuldade de verdade, vai pagar por essas pessoas, pois não ajudo mais ninguém. 

47.      Golpe da venda do toca-fitas - Estelionatário oferece à vítima um belo e barato toca-fitas e, após combinarem o preço e fecharem o negócio, ele diz que vai até o carro para buscar o aparelho ainda lacrado na caixa. Retorna minutos depois e entrega à vítima uma caixa fechada, recebe o dinheiro e sai rapidamente do local. Ocorre que ao abrir a caixa que presumidamente deveria conter o toca-fitas, a vítima encontra um tijolo ou objeto com peso idêntico ao do aparelho de som que imaginava ter adquirido. Como evitar - Antes de fechar o negócio e pagar a mercadoria, abra a caixa e examine o seu conteúdo, ou seja, o que está adquirindo.

48.      Golpe do bilhete lotérico premiado - Estelionatário, passando-se por um matuto (pessoa de pouco conhecimento), dizendo-se de outro Estado, procura informações sobre o endereço de uma casa lotérica ou banco da Caixa Econômica Federal para receber um prêmio, por ter ganhado na loteria. Aborda uma pessoa, em especial mulher idosa, e mostra o bilhete premiado (falso), juntamente com uma listagem da Caixa Econômica Federal, onde consta o número do bilhete sorteado, sendo a lista também falsa. A vítima, depois de envolvida na encenação feita pelo falso matuto (estelionatário), o acompanha até a casa lotérica para receber o prêmio, momento em que lhe oferece o bilhete por um preço irrisório e, logo após, a vítima, de pronto, aceita e saca de sua própria conta bancária o valor combinado e entrega-o em troca do bilhete sorteado. O estelionatário, após ter efetuado a transação com pleno êxito, deixa imediatamente o local em que se encontra, saindo a vítima à procura da agência da CEF ou casa lotérica mais próxima, onde constata que o bilhete é falso e que foi enganada. Como evitar Evite conversar com estranhos na via pública. Por mais ignorante que seja, ninguém vende um bilhete premiado de loteria a outrem, levando desvantagem. Antes de “fechar o negócio”, leve o bilhete e a listagem até uma agência da CEF para conferência. Esse tipo de golpe sempre dá certo quando a vítima quer levar vantagem sobre o suposto matuto.

49.      Golpe do cartão clonado - O golpe consiste em três modalidades: a) o estelionatário adquire um cartão em branco e a tarja magnética, e de posse dos dados da vítima ( número da conta-corrente, ou do cartão de crédito, agência e senha) fabrica um outro cartão, utilizando-o posteriormente para efetuar compras, mediante a falsificação da assinatura da vítima no comprovante de débito. O titular do cartão somente toma conhecimento desses fatos quando recebe a fatura mensal com vários lançamentos de compras por ele não realizadas. b) os dados do cartão bancário e de crédito do cliente são clonados no ato do pagamento de compras junto a estabelecimentos comerciais, por intermédio de maquinário especialmente destinado a esse fim, utilizado por estelionatário, que dissimula a sua condição de funcionário do estabelecimento; c) a modalidade do golpe mais recente e que vem sendo aplicada nos caixas eletrônicos consiste na introdução, pelos estelionatários, de uma fita (normalmente de filme fotográfico) no espaço destinado a inserção do cartão, provocando a sua retenção na máquina. O estelionatário oferece ajuda, pedindo que o cliente digite a senha para que seu cartão seja devolvido, momento em que a memoriza. Como o cartão continua retido, a vítima vai buscar auxílio de um funcionário da agência bancária, oportunidade em que o cartão é retirado pelo estelionatário com o auxílio de um pedaço de ferro, clonando-o em máquina própria, colocando-o novamente no caixa eletrônico. O cliente com a ajuda do segurança do banco retira o cartão, desconhecendo que o mesmo foi clonado, somente tomando conhecimento quando confere seu extrato bancário e verifica que saques foram realizados por terceiros. Como evitar - 1 - Ao realizar uma compra com cartão de crédito procure não perder de vista o seu cartão, acompanhe o funcionário até a máquina de sua administradora onde será feita a operação e, após, rasgue e não apenas amasse e jogue no lixo o papel carbono existente no boleto impresso pela máquina. 2 - Ao fazer qualquer operação no caixa eletrônico, observe se há alguma pessoa em sua proximidade e peça para que se afaste. Não aceite ajuda de desconhecidos, somente de funcionários devidamente identificados com crachá. 3- Caso seu cartão magnético fique retido no caixa eletrônico, não digite sua senha para tentar retirá-lo, tecle ANULA para cancelar a operação e chame imediatamente um funcionário do Banco, por intermédio de um terceiro. Não permita que desconhecidos se aproximem do caixa e não digite sua senha na presença de estranhos. NUNCA ABANDONE O CAIXA ELETRÔNICO COM O SEU CARTÃO RETIDO NO TERMINAL.

50.      Golpe do cartão com a tela aberta -  O estelionatário trava as teclas de operação do caixa eletrônico e quando a vítima se aproxima e introduz o cartão na máquina, digitando a senha e solicitando o serviço desejado (saque, extrato, transferência eletrônica, etc.), não consegue efetuar a operação. O estelionatário, de pronto oferece ajuda, orientando a vítima a retirar o cartão e procurar outro caixa disponível, já havendo memorizado a senha. A vítima se dirige a outro terminal, não encerrando a operação, deixando a tela do computador aberta, com seus dados bancários. O estelionatário destrava as teclas, e efetua quaisquer operações na conta corrente da vítima, saindo imediatamente do local, antes que a vítima constate o prejuízo que lhe foi causado. Como evitar - Solicite imediata orientação de um funcionário da agência bancária, quando o caixa eletrônico apresentar qualquer defeito. Nunca aceite ajuda de pessoas estranhas, independentemente de ter conseguido realizar a operação no caixa. Após o término da operação sempre aperte a tecla CANCELAR, e somente deixe o local quando a tela do computador reiniciar a operação.

51.      Golpe do cartão trocado - O estelionatário, dissimulando-se cliente do banco, fica na fila do caixa eletrônico e oferece ajuda à pessoa que apresenta dificuldades em operar a máquina. Ensina como operar o caixa eletrônico e memoriza a senha digitada pela vítima. Retira rapidamente o cartão, trocando-o por outro da mesma agência. A troca de cartões só é percebida tempos depois e, nesse intervalo, o estelionatário já efetuou vários saques na conta corrente da vítima. Como evitar - Nunca peça ou aceite ajuda de desconhecidos que se encontram junto aos caixas eletrônicos. Caso tenha dificuldades em realizar a operação, chame um funcionário do banco. Observe sempre, após encerrar a operação, se o cartão que tem em mãos de fato é o seu.

52.      Golpe do celular clonado - Estelionatário, passando-se por funcionário da empresa concessionária de telefonia celular, liga para o aparelho celular da vítima dizendo que foi detectado um defeito naquele, solicitando imediatamente que esta digite um número por ele fornecido, e com esta simples ação, clona o número da linha e a utiliza de forma indiscriminada, realizando ligações interurbanas e internacionais. A vítima somente toma ciência do golpe quando recebe a conta telefônica em sua residência e verifica que o valor do débito não corresponde a ligações por ela realizadas. Como evitar - Ao receber um telefonema como sendo da sua ou de qualquer outra operadora de telefonia celular, não forneça dados pessoais ou digite quaisquer números, sem antes verificar se a solicitação é proveniente da referenciada operadora.

53.  Golpe do consórcio sorteado - Os estelionatários anunciam nos jornais de grande circulação vendas de ágios de consórcios sorteados, com a informação de que foram contemplados diretamente pela fábrica de automóveis. É solicitado ao interessado o envio, via FAX, de cópia de documentos pessoais para a realização de contrato e o pagamento de uma taxa de baixo valor para a transferência de titularidade do referido consórcio. As vítimas recebem cópia do suposto pedido do veículo junto à fábrica e da nota fiscal, e efetuam o pagamento, mediante o depósito de certa quantia como pagamento do veículo, em conta corrente do estelionatário, normalmente em  agências de grandes cidades(capitais).  Em geral as contas correntes são abertas com documentos falsos ou em nome de “laranjas” - pessoas ingênuas que emprestam suas contas bancárias para recebimento das “taxas”. Os contatos telefônicos são feitos por meio de aparelhos celulares pré-pagos (celular de cartão) ou celulares convencionais adquiridos de forma ilícita (com documentos falsos). Como evitar - JAMAIS ADQUIRA VEÍCULOS EM OUTROS ESTADOS, MEDIANTE ANÚNCIOS EM JORNAIS, SEM VISTORIAR O VEÍCULO. Não pague qualquer taxa antes de receber o veículo desejado e de preferência, adquira consórcio de empresas estabelecidas no Distrito Federal, após consultar o PROCON, a DECOM e demais órgãos de proteção ao consumidor, bem como o Banco Central, a quem cabe autorizar e fiscalizar os consórcios nacionais.

54.  Golpe do empréstimo - Estelionatários, por meio de anúncios em jornais, oferecem empréstimos sem burocracia e sem avalistas, passando-se por funcionários de agências bancárias ou financeiras com sede em outros Estados, induzindo as vítimas a encaminhar, via FAX, cópias de documentos pessoais para abertura de cadastro. Após, simulando a aprovação do cadastro, entram em contato com a vítima solicitando o depósito em conta corrente do estelionatário, geralmente em bancos de outros Estados, dez por cento do valor pretendido, a título de juros e taxas de cadastro. Efetuado o depósito, a vítima não mais consegue contato com a empresa, aguardando a liberação do empréstimo, que jamais receberá. Como evitar - Jamais negociar empréstimos de qualquer natureza com entidades fora do Distrito Federal, fornecendo seus dados pessoais e bancários a estranhos. Caso pretenda tomar empréstimos desta natureza, entre em contato com a agência bancária ou financeira, por intermédio de telefones fornecidos pela empresa de telefonia onde se localizam tais instituições, verificando, ainda, junto ao Banco Central (a quem cabe autorizar e fiscalizar empresas deste porte) a situação da entidade prestadora do serviço.

55.  Golpe do falso gerente de banco - Estelionatário ou ladrão, passando-se por funcionário do banco, após organizar a fila, recolhe dos clientes as guias de depósito com dinheiro, pedindo que aguardem o recibo por alguns instantes e sai rapidamente do local. Como evitar - Mesmo abordado por pessoa que se diga gerente da agência bancária, não entregue dinheiro em mãos de estranho dentro do banco e, na dúvida, procure um funcionário.

56.  Golpe do preenchimento de cheques - Um novo golpe começa a se tornar comum na região Sul e promete se alastrar pelo resto do país. Foi relatado em postos de gasolina que têm máquinas de preenchimento de cheques. O agente da fraude é o frentista, que tem guardados um ou mais talões de cheques roubados. Quando a cliente vai pagar com cheque de um banco que conste no "acervo" do frentista, ele pede que assine o cheque para depois passar na máquina de preencher. Com alguma habilidade, o frentista copia rapidamente a assinatura no cheque frio e preenche nele, a máquina, o valor correto da venda, guardando o cheque quente assinado em branco. Faz questão de mostrar o cheque roubado assinado e preenchido para a cliente, para ela se certificar que tudo está certinho. Poucas pessoas conferem se o cheque é mesmo o seu, e é aí que a cliente dança. Logo depois, o frentista, ou o seu chefe, preenche um valor alto e saca o cheque na boca do caixa usando documentos falsos. A dica é só assinar o cheque depois que ele for preenchido mecanicamente, ou então, quando isso não for possível, conferir cuidadosamente quando o mesmo lhe for reapresentado, verificando o valor e checando se é o seu cheque mesmo.

57.  Golpe do seguro — Todo automóvel tem um seguro obrigatório por danos pessoais (DPVAT), para indenizar a família das vítimas de acidentes. O golpe consiste em falsificar o boletim de ocorrência, o laudo médico, o atestado de óbito e os documentos de carros envolvidos num acidente, para receber o seguro. 

58.   Golpe nos caixas eletrônicos  - Um novo tipo de fraude em caixas eletrônicos está fazendo muitas vítimas no Nordeste. Agora, os bandidos inventaram uma maneira de roubar o dinheiro sem precisar de armas ou de um grande aparato tecnológico. Apenas contando com a desatenção das pessoas.  O golpe consiste em colocar uma chapa metálica, com uma estrutura de borrachas, no local onde o dinheiro sai. Dessa forma, as cédulas ficam presas na máquina e o cliente não recebe o valor sacado. O problema é que muitas vezes as pessoas pensam que aquele caixa está com problema e saem sem conferir se o saque foi efetuado ou não.  Aproveitando-se dessa desatenção, após a, agora, vítima sair do caixa, o fraudador vai até lá, retira a chapa e pega o dinheiro de dentro da máquina. Só depois, quando conferir seu saldo, é que a pessoa percebe que foi vítima do golpe. Já foram confirmados casos deste tipo de golpe em caixas eletrônicos de diversas redes bancárias. Após a pessoa sair do caixa, os bandidos retiram a chapa metálica e pegam o dinheiro. A vítima só percebe o golpe depois, quando conferir seu saldo. Dicas do especialista - Este tipo de golpe pode ser facilmente combatido, pois está baseado na desatenção das pessoas. Segundo ele, o segredo é a precaução. "Se o dinheiro não sair, nunca abandone o caixa. Ligue imediatamente para a central do seu banco, informando o ocorrido e exija que um técnico vá até o local analisar qual foi o problema." É importante lembrar que ao lado de todos os caixas existe um telefone para contato direto com a central. Antes disso, é recomendável tirar um extrato, para conferir se o saque foi registrado. Neste caso, o golpe está confirmado, e você deve ligar para o banco na mesma hora. Mesmo se o saque não tiver sido registrado, é importante informar o ocorrido, para que a falha seja consertada. lembramos que, mesmo se a pessoa estiver num quiosque no meio da rua ou à noite, e, portanto, em situação de risco, deve ligar para o banco e informar o problema. "Dessa forma, a ocorrência fica registrada e o cliente vai ter como comprovar que ligou e, se for vítima do golpe, exigir seus direitos junto ao banco". A parte dos bancos - Ele alerta ainda que, além dessas, a principal medida deve ser tomada pelos bancos e diz respeito às empresas de segurança responsáveis pela manutenção dos caixas. "O banco deve orientar a empresa contratada para realizar inspeções periódicas nos caixas, inclusive durante os abastecimentos diários, para evitar a instalação desses equipamentos pelos bandidos", conclui.

59.  Golpe via internet - O estelionatário passa um “E-mail” para o navegante da internet, informando que ele foi premiado com “algo” e basta que digite sua senha para receber o prêmio. O internauta digita sua senha e não recebe prêmio algum, mas o estelionatário sim, pois copia a senha da vítima e a utiliza para fazer compras, navegar na internet e obter informações pessoais e bancárias. Como evitar - Nunca forneça sua senha de acesso a qualquer pessoa, nem mesmo via internet.

60.  Golpes com apartamentos ou terrenos -  pessoa vê um apartamento, gosta do apartamento e compra. Depois descobre que o apartamento tem um inquilino que está na justiça e não quer deixar o lugar. A pessoa compra um apartamento, e depois descobre que o apartamento está com pendência judiciais e por isso não poderia ter sido vendido. A pessoa compra um terreno que já foi vendido para mais de um comprador. A venda nunca tem efeito, pois não é declarada no registro de imóveis.

61.  Golpes com carros - O vendedor garante que o bilhete de consórcio é o premiado e que a pessoa conseguirá o carro em pouco tempo. A pessoa compra um carro pensando que é uma compra direta, mas como não recebe o  carro na data marcada acaba descobrindo que está num consórcio. A pessoa vê um anúncio de carro com desconto no jornal. Liga para o vendedor, confirma que o preço é aquele. O vendedor diz que é preciso depositar 20% do total na conta dele. A pessoa deposita e o carro não é entregue. Quando vai tirar satisfação, o número não atende. Ou até mesmo a pessoa consegue falar com o vendedor que responde: “Minha amiga, você foi roubada. Vai procurar um advogado”.

62.  Golpes com mercadorias -  pessoa compra uma mercadoria com desconto pelo jornal ou por um revendedor. A mercadoria ou não existe e nunca é entregue ou não é aquilo que foi comprado.

63.  Golpes no exterior - Uma empresa avisa a pessoa sobre um trabalho dos sonhos no exterior. A pessoa se muda para outro país, e lá percebe que o emprego não é nada daquilo que foi prometido. E acaba tendo que trabalhar no campo, como empregada doméstica, ou ainda em casos mais graves com prostituição. A pessoa contrata uma empresa para fazer um curso no exterior. Paga pela passagem, hospedagem e curso. No dia da viagem percebe que a passagem não foi comprada, o seu nome não está cadastrado nem no curso, nem no albergue.

64.  Golpes turísticos -  pessoa compra um pacote turístico e quando vai viajar descobre que a empresa não existe e por conseqüência não comprou nem passagem, nem reservou o hotel. Um vendedor mostra fotos de um lindo hotel. A pessoa tem direito a 15 dias de graça se fechar um período de 2 anos. A pessoa descobre que o hotel não é nada daquilo e pede o dinheiro de volta. Mas a empresa diz que para deixar o plano é preciso pagar 20% do valor total da negociação.

65.  Importado a preço de banana O malandro aborda a vítima na rua e diz que precisa vender um aparelho de som importado para pagar a maternidade da mulher, que está prestes a dar à luz. A oferta é tentadora e o apelo emocional irrecusável. Dizendo-se apressado, afinal a mulher vai parir, o espertinho força que o negócio seja feito na hora. Quando o incauto abre a caixa do aparelho, novinha e bem fechada, encontra um saco de areia.

63.  Lucro falso de cotas e ações Um homem sério e educado telefona para sua residência avisando que você ganhou um dinheiro graças à venda de ações ou de cotas de um clube de lazer — a polícia acredita que eles conseguem o nome com ajuda de funcionários. Para receber a grana, você só precisa efetuar um depósito para pagar as custas do processo. Pronto, dançou. Quando ligar para solicitar informações, todo o esquema foi desmontado. 

64.  Outro golpe com cartão consistem em copiar os dados do cartão bancário e de crédito do cliente no ato do pagamento de compras junto a estabelecimentos comerciais. Os bandidos usam maquinas especialmente destinadas a esse fim. A cópia não é perfeita, mas engana.

65.  Outros golpes - Malandros se passam por comerciantes e até montam lojas para aplicar golpes. Gravam os dados do cartão de crédito em cartões telefônicos e usam máquina de impressão manual de fatura para cometer o crime. O prejuízo só é descoberto quando o dono do cartão recebe a fatura.

66.  Pechincha — O estelionatário aborda a vítima e oferece um equipamento eletrônico pela metade do preço. Finge que vai buscar o equipamento, que estaria guardado no carro, pega o dinheiro e some. Ou entrega um pacote com tijolo dentro.

67.  Prestador de serviço Na maior parte das vezes, os bandidos se disfarçam de carteiros, leitores de luz e funcionários de telefônicas para entrar em casas, condomínios e prédios. Para evitar golpes como esse, a empresa responsável pelo sistema telefônico da cidade de São Paulo, por exemplo, por ordem da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), avisa que os funcionários não são autorizados a fazer reparos no interior das casas dos assinantes do serviço.

68.  Proteção policial — O malandro liga se dizendo delegado e oferece segurança extra para o cliente, em geral proprietário de um comércio, se ele fizer um anúncio na revista da corporação. Interessado no serviço, o incauto paga para o falso delegado. Já aqueles que dizem não, obrigado, passam a receber ameaças por telefone.
Quem recebe dinheiro falso quase sempre tem perda - Instituições não costumam reembolsar quem saca notas falsificadas nos caixas. Receber uma nota falsa mesmo em caixa de banco é prejuízo quase certo. As instituições não costumam reembolsar quem saca uma cédula falsificada e, como o valor em geral não é dos maiores, não vale a pena entrar na Justiça para pleitear o ressarcimento da perda. embora a instituição possa ser responsabilizada pelo prejuízo de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as quantias envolvidas não costumam justificar uma ação judicial. Este ano aumentaram os casos de apreensão de notas falsas. Além do dano patrimonial, houver dano moral, poderá ser o caso de entrar na Justiça. Nessas situações, é possível conseguir indenizações de valores mais elevados. Quando for pagar uma conta no banco e o banco desconfiar ou constatar notas falas, elas são apreendidas e enviadas ao Banco Central (BC), para confirmar se as cédulas são ou não falsificadas.

69.  Rodoviária — As vítimas são pessoas ingênuas que voltam para a cidade natal com dinheiro vivo. O golpista senta do lado da pessoa no ônibus e puxa conversa. Em pouco tempo, descobre de onde é a pessoa e diz que também é de lá. Ele conta que está carregando cheques, que precisa pagar uma encomenda no caminho e pede para o "conterrâneo" fazer um empréstimo, garantindo que ao chegarem devolverá a quantia. Na parada seguinte, desce do ônibus e some.

70.  Salário tentador — Os folhetos são distribuídos na rua. As chamadas são atendidas por uma secretária eletrônica ou por alguém que se diz de uma central de recados. Oferecem trabalho para ser feito em casa por salários na faixa de R$ 3 mil. Pedem que a pessoa mande um cheque para custear despesas postais e pagamento de matéria-prima e apostilas que irão ensinar o serviço. Após fazer o depósito, a vítima não consegue mais contato com os falsários porque o telefone de contato era falso.

71.  Seguro do falecido — O golpe foi denunciado na semana passada. Após a morte de um aposentado, os malandros procuram algum parente para dizer que a pessoa tem direito a receber um determinado valor do INSS, como se fosse um seguro de vida. Prometem liberar o dinheiro mediante comissão. Depois, depositam um cheque roubado na conta da vítima e pedem a ela para consultar o saldo. Nesse momento, o depósito aparece como "valor bloqueado". Então exigem o pagamento da comissão para desbloqueá-lo. Recebem o dinheiro e somem. 

72.  Senha1) Não escolha a data de nascimento nem repita um número várias vezes como senha do cartão. 2) Nunca guarde o cartão e a senha no mesmo lugar. De preferência, procure memorizar sua senha e guarde uma cópia em casa. 3) Cuidado com desconhecidos: ninguém dá nada a ninguém. Por isso, desconfie de todos que lhe oferecem vantagens demais. Não aceite ajuda de pessoas desconhecidas, mesmo que estejam dentro de uma agência bancária. Funcionário de banco sempre usa crachá, com identificação. 4) Na fila do caixa eletrônico, não deixe que ninguém fique de olho na sua operação no caixa. Fique alerta à aproximação de estranhos. Os malandros preferem idosos como vítimas ou pessoas que tenham dificuldades em lidar com equipamentos eletrônicos. Em caso de dificuldade, peça ajuda a um funcionário do banco e nunca a estranhos. 5) Ao digitar sua senha coloque sempre o corpo bem junto ao teclado. Ao sair do caixa sempre apague os dados, digitando a tecla: fim. 6) Tome cuidado com trombadas com outras pessoas. Aquilo que aparentemente é um acidente, quase sempre é coisa de malandro querendo desviar sua atenção. Eles aproveitam seu descuido ou a queda do cartão no chão para trocá-lo. Nunca saia do banco sem observar se o cartão devolvido é o seu. 7) Fique de olho na sua conta. Acompanhe sempre o saldo e toda movimentação bancária. Confira os extratos em sua casa e fique de olho. Se houver qualquer saque anormal, avise o seu banco. 8) Ao utilizar caixas eletrônicos, dê preferência aos instalados em locais movimentados e seguros. Evite o período noturno. 9) Cuidado com história triste: muitos malandros enganam as pessoas contando histórias de tragédia familiar. No meio do papo, eles propõem transferir dinheiro para sua conta para depois sacar. O que parece uma vantagem é golpe. Ninguém dá nada a ninguém, muito menos estranhos. 10) Fique de olho ao efetuar um pagamento com cartão de crédito. Procure acompanhar o processo e sempre confira todos os dados e o seu cartão. 11) Quando o vendedor passar o cartão pela máquina e amassar a fatura para jogar fora, alegando erro, exija que rasgue em pedaços a fatura anulada. Se for uma maquininha eletrônica, cuidado: seu cartão pode ter sido passado mais de uma vez.  12) Quando a fatura é manual, exija a devolução do carbono. Os dados de seu cartão sempre ficam gravados. 13) Ao viajar para o exterior, tenha os mesmos cuidados. A malandragem está globalizada.

73.  Seus números em troca de um cartão — A vítima recebe uma ligação de um falso funcionário do banco dizendo que precisa atualizar dados para abrir uma conta especial ou fornecer novo cartão de crédito. Depois, vai até a agência e tenta chegar à senha, começando pela data do nascimento do cliente ou pelos números de telefones ou documentos fornecidos.

74.  Sujeira — Um malandro esbarra ou deixa cair alguma substância na roupa da vítima. Um segundo se oferece para ajudar na limpeza e, como a vítima se distrai, o primeiro aproveita para bater a sua carteira.

37.  Teclado bloqueado — É aplicado nos caixas eletrônicos em que não é necessário introduzir o cartão. Eles bloqueiam o teclado com uma fita adesiva para que o correntista não possa fazer nenhuma operação após passar o cartão no leitor óptico. Aparece, então, o golpista oferecendo ajuda e pede que a senha seja digitada. Como não acontece nada, a vítima vai embora. Então, o malandro desbloqueia o teclado e saca o dinheiro.

76.  Telefone — Alguém liga para a casa da pessoa se dizendo funcionário do banco em que ela tem conta. Não se sabe como ela descobre a data do aniversário e a agência da vítima. Com uma boa conversa, o golpista convence o correntista a digitar, no aparelho de telefone, a senha do cartão magnético. Já viu, não é? Adeus dinheirinho da conta corrente.

77.  Telefone sem conta O golpista, nesse caso, conta com a ajuda de um cúmplice funcionário de uma companhia telefônica. São habilitados vários aparelhos sem que a conta apareça no sistema de faturamento. O usuário utiliza a linha, mas não paga a conta. Nem chega a recebê-la. Com documentos falsos ou de pessoas mortas, os golpistas adquirem os telefones e os revendem a pessoas que jamais pagam a conta. E os lesados, nesse caso, são as operadoras.

78.  Transferência "on line" entre agências - Ocorre com a participação de funcionários ou ex-funcionários de agências bancárias, conhecedores dos sistemas de computação, que acessando os dados de determinada conta-corrente ou poupança de clientes, efetuam transferências ou saques.

79.  Transferência “on line” entre agências - Sofisticado golpe em crescimento nas grandes capitais. Ocorre com a participação de funcionários ou ex-funcionários de agências bancárias, conhecedores dos sistemas de computação, que acessando os dados de determinada conta-corrente ou poupança de clientes, efetuam transferências ou saques. Como evitar - Fiscalize constantemente suas contas por intermédio de extratos ou consultas via telefone. O correntista deve manter rígido controle da sua movimentação bancária para detectar algum problema o mais rapidamente possível.

80.  Troca de cartão — O espertalhão fica próximo ao caixa eletrônico para escolher as vítimas que se atrapalham ao usar a máquina. Ele se oferece para ajudar, pede que a pessoa digite a senha e memoriza os números. Quando devolve o cartão, troca-o.

81.  Truque do falso médico - O estelionatário Paulo Roberto de Sousa Botelho foi preso no início de setembro, acusado de roubar dezenas de câmeras de filmagens. Ele se passava por médico, ligava para as empresas especializadas, contratava o serviço com a desculpa que faria uma cirurgia ou parto inédito e que, por isso, gostaria de registrar o fato. Botelho marcava o encontro em estacionamentos de hospitais. Quando a equipe de filmagem chegava ele combinava o serviço para o dia seguinte e o preço e dizia que precisava encaminhar os equipamentos na mesma hora para a sala de esterilização. Deixava uma maleta próxima a um carro que dizia ser seu e pedia para que os funcionários da filmadora tomassem conta até que voltasse. Só que desaparecia com os equipamentos.

82.  Veiculo - Bacalhau: Quando se corta um chassi bom e solda num carro roubado, também conhecido como implante. Cabrito: Veículo roubado. Clonado: Um carro furtado ou roubado com características, placas e número do chassi igual ao de outro veículo legalizado. Dublê: Carros com as Placas iguais e Chassis diferente. Mixado: Automóvel violado ou aberto através de chave especial. Puxador de carro: Ladrão de veículos. Salvado: Carro batido, mas com chassi preservado. Trepado:  Veículo montado a partir de um carro salvado.

Violino — O golpista penhora o instrumento (pode ser outro objeto) em uma agência por R$ 200 e implora que não seja vendido, porque, na semana seguinte, voltará para resgatá-lo. Passados um ou dois dias, um parceiro do estelionatário, com pose de bacana, vai até o penhor e pergunta o que o vendedor tem ali de mais nobre. O segundo vigarista aponta o violino e diz que paga o preço que for. O vendedor pede para ele voltar na semana seguinte. Acreditando que pode fazer um belo negócio, compra a peça penhorada por um valor acima do que ela vale e, claro, mica com o violino.


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