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Impróprios

É recomendação uníssona das autoridades que acompanham o setor que devem ser evitados os brinquedos que contenham:

- partes pontiagudas, cantos afilados, quinas ou arestas cortantes;

- cordões superiores a 30 cm;

- peças pequenas que as crianças possam engolir;

- aberturas que possam prender os dedos;

- base de material inflamável;

- voltagem superior a 36 volts;

- materiais que incluam vidros ou que se quebrem facilmente;

- materiais tóxicos ou que soltem tintas;

- cheiro e formas que imitem alimentos conhecidos;

- embalagem onde não esteja impresso o nome o e o endereço do fabricante.

 

Além destas observações deve ser considerado o funcionamento, a solidez dos materiais, a composição e o acabamento de cada brinquedo de forma comprovar-se que atende as finalidades e a utilidade a que se destinam.

 

Outro risco pode ser notado quanto a aderência de pinturas, colagens e tintas que descascam, posto que as tintas, além de venenosas são compostas de metais pesados que contaminam o organismo humano, e forma cumulativa e irreversível, provocando danos e doenças incuráveis.

 

Os brinquedos devem ser divertidos, sem dúvida, mas deverão cumprir também sua função educacional e social, estimulando a imaginação da criança e vocacionando-a para o convívio na família e na sociedade.

 

Muitos são os produtos que nada representam para a criança como diversão ou utilidade, mas podem prejudicar sua percepção.

 

As imitações grosseiras de objetos do mundo adulto, como microscópios sem visor, ferramentas que não funcionam, instrumentos musicais com som ruim e facilmente quebráveis, podem não proporcionar diversão e, muito menos, estimular a imaginação e o aprendizado infantil, mas podem alterar a relação de valores na formação intelectual.

 

Por outro lado alguns brinquedos exigem uma infinidade de acessórios, induzindo a gastos não planejados, com reflexo no orçamento doméstico, ou deixando a criança insatisfeita diante da negativa da aquisição dos complementos. Este tipo de brinquedo pode ser motivo de grande frustração da criança e um grave complicador nas suas relações com os pais.

 

É preciso considerar que o fator surpresa e alternativas de diversão que o brinquedo pode proporcionar representa um valor efetivo para criança que nem sempre estará vinculado ao seu valor financeiro, da mesma forma que a qualidade nem sempre estará relacionada com o preço de mercado do produto.


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